quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O Planeta Branco

O Planeta Branco


Era uma vez,
Um planeta branco.
Não tinha nada com cor.
Os rios, as florestas, os animais.
Nunca se tinha visto nada assim.
A natureza tão colorida só tinha uma cor.
A cor do vazio.
A cor do nada.
Ali a cor mais clara é a mais escura e triste do universo.
Aí apareceu o colorido!
O homem das cores!
Ele pintou tudo o que havia!
As coisas monótonas viraram explosões de cores.
O Planeta Branco passou a ser o planeta das cores!!!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pássaro


Pássaro

Um pássaro estou a ver!
Uma mala bege às costas ele trás!
Será que uma para mim ele faz?
Uma criatura vermelha e laranja, feia é que não pode ser!
Um dois em um é com certeza!
Anda e voa.
Só podia ser fruto da natureza!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

VEJO TUDO E NÃO VEJO NADA


VEJO TUDO E NÃO VEJO NADA


Não paro de tentar…
À procura de inspiração…
Mas não encontro nada que me dê satisfação…
Eu só pedia para um pouco encontrar…
Vejo tudo, mas não vejo nada!

Passo por montes e montanhas…
Mas nada encontro!!!
Vejo tudo, mas não vejo nada!

Procuro inspiração em todo o lado…
Mas só descubro poeira…
Vejo tudo, mas não vejo nada!

É como se procurasse no escuro…
Algo totalmente esquecido…
É tentar desvendar um enigma…
É como ter uma venda nos olhos…
É como se nos atirassem pó para os olhos…
Vejo tudo, mas não vejo nada!

Mas agora,
Algo encontrei…
E eu que tanto procurei
Fiz este poema sem demora!
Agora estou tão feliz!...
Com tudo o que fiz!...

O QUE DEVEMOS FAZER PELA NATUREZA


O QUE DEVEMOS FAZER PELA NATUREZA

 
Sabem daquelas pessoas tais
Que só sabem sujar?!
A natureza dá-lhes alimento e muito mais,
E elas só a sabem matar!!

Ela dá sustento
E elas devolvem poluição.
As paisagens dela dão um bom momento,
E elas fazem dela um local de destruição.

Elas destroem…
Ela dá
Elas fazem, por prazer, a desordem.
Ela cria vida e amor como não há…

Isto tem de mudar!
Alguém as terá de parar!

Se não formos nós,
Quem será?!
Se não aqui… se não agora…
Quando é que isto acabará?
Respondam-me sem demora!
Quem terminará isto para além de nós?

O que é que deveremos mudar,
Neste mundo de mortes sem parar?!

Nunca fazer queimadas horrorosas.
Amar a natureza e as suas dádivas amorosas.
Ter fé que as outras pessoas nos sigam sem desistir.
Uma pessoa não chega para a revolta existir!
Reinará a paz tão esperada?
Estejam com esperança, mesmo que não seja de mão beijada…
Zelar pela natureza não é um dom,
Apenas tem que se ser bom!

Natureza!

E agora vamos falar com a Natureza,
Uma enorme beleza!

- Olá, senhora Natureza!
- Olá! A falar não tens muita destreza!

- Desculpe se a fiz acordar!
- Também já era hora de me levantar!

- Sendo assim o que acha deste poema?
- É muito engraçado, mas não achas que devias escrever um lema?!

- Como assim, um lema?!
- Qual é a tua intenção, ou tens um problema?!

- Eu não pensei em um lema fazer…
- Então tenta agora que tenho de me despedir para ir comer…

Não poluas o ambiente!
Não mates animais!
Se queres ter uma atitude decente,
Pessoas como nós, tens de arranjar mais, e mais, e mais!

ESCREVER

ESCREVER

Agora vou escrever…
Mas, de repente,
As palavras deixo de saber!
Será que é lente?
Ou será que é pente?
Já não consigo entender!...


Será que é partir?
Ou será que é fugir?

Será que é nome?
Ou será que é pronome?

Será que é pinta?
Ou será que é tinta?

Tudo se está a misturar!...
Alguém faça isto parar!...

Agora que reparei,
Um poema preparei!

E com tudo a rimar!...
Que bem que o poema está a soar!

Agora não consigo parar…
Vamos lá continuar.

Será que é esplendor?
Ou será que é tambor?

Será que é estar?
Ou será que é dar?

Será que é amor?
Ou será que é dor?

Que lindo poema!
Isto precisa mesmo de um lema!!!


ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA TANTO BATE ATÉ QUE FURA

ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA TANTO BATE ATÉ QUE FURA

 

Era uma vez,
Um pequeno camponês…

Na escola,
Ele era tudo, menos terrível.
Mas, tinha um problema temível…
Não sabia dizer “mola”.
Tentava dizer
E nunca conseguia resplandecer…

“tola”;
“chola”;
“rola”;
“nola”;
“fola”;
“arola”;
“pola”;
“cola”;
“lhola”…

Não conseguia dizer!!!
- “Raios partam” a palavra mola!
- Nem faz sentido ela existir!
O que se há de fazer?
Não a podemos banir!!

Mas ele lá tentou:
“estola”;
“carola”;
“lesmola”;
“virola”;

Até que a palavra suou:
- Mola!

E ele sempre a cantarolar:
- Mola!
- Mola!
- Mola!
- Agora não consigo parar!

Devem guardar isto na memória:
Moral da história:
“Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura.”

 

A PALAVRAS LOUCAS ORELHAS MOUCAS

A PALAVRAS LOUCAS ORELHAS MOUCAS

 
Era uma vez
Um velho freguês…

Ele sabe uma história
Que agora vai contar.
Se não lhe falta a memória
É assim que costuma começar:

 Existia um menino
Um pouco gordinho
Mas que toda a gente o insultava:
«Bucha. És um bucha!!!»
E era assim que todos os dias
Alguém o humilhava.

O problema
É que ele dava importância…
E os meninos que o insultavam
Ficavam ainda com mais ânsia.

Até que um dia
Ele tudo tentou ignorar…
E mal viram que não estava a resultar
Ainda mais o tentaram insultar!
Mas, eles sem nada conseguir,
Acabaram por desistir…

Nesse dia ele aprendeu uma lição
E penso que vocês também nunca a esquecerão:
«A palavras loucas
Orelhas moucas.»

A CEGUÊS É A MAIOR VISÃO

A CEGUÊS É A MAIOR VISÃO

 
Cego é quem vê o mais importante
Enquanto que as outras pessoas
Só veem o que está em frente sem nada de extravagante
Os cegos é que veem as coisas boas…

Eles conseguem ver o amor…
Em vez de ver a beleza…
Eles veem o esplendor…
Mesmo quando têm à frente uma imagem de tristeza…

Eles veem a cor da música bela…
Em vez de simplesmente a ouvir…
Conseguem ver o interior dela…
Em vez de a aplaudir…

As pessoas “ditas normais”,
Só veem através dos olhos.
Veem só imagens aos molhos
E nada mais…

Os cegos
Veem com tudo o que o corpo tem!
Sentem os amores e os egos…
A sua alma é como um olho ou até mesmo cem…

Por isto é que os cegos também conseguem ver
Até melhor que as outras pessoas…
E são estas as qualidades boas
Que um cego consegue ter!...